O objetivo aqui é mostrar claramente que o “evangelho de morte e condenação” dos fariseus, que tanto Jesus e Paulo criticaram, prevaleceu e continua entre nós condenando toda a humanidade. Enquanto isso, os seguidores do evangelho de condenação acreditam que estejam dando o melhor de si, que estejam de fato “salvando” a humanidade. Embora estejam fazendo exatamente o contrário sem saber e com boa intenção.
Observe que, apesar das palavras um pouco incompreensíveis utilizadas pelo apóstolo Paulo devido à época, ainda introduziram a crença religiosa e pessimista daquele povo, confundindo ainda mais as pessoas, levando-as a acreditar que foi o apóstolo Paulo quem escreveu. Por exemplo: compare os versículos de Hebreus 10:1° e 2, com Hebreus 10:28. Porém isto é apenas um resumo da adulteração do conteúdo, depois mostrarei mais alguns exemplos. Inclusive antes e depois do versículo 28 descrito abaixo, escreveram absurdos. Leia antes e depois do versículo 28 e comprove você mesmo. Os fariseus moralistas entraram ingenuamente em contradição.
Para ter uma ideia de tal estupidez, vejamos como está escrito cujo título bíblico é "Exortação a perseverar na fé":
Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas (Hebreus, 10:28).
Observe que a frase não é um comentário a respeito dos ensinamentos dos hebreus, porém uma afirmação (exortação, admoestação ou advertência). Mas acontece que o próprio apóstolo Paulo havia feito exatamente isso (quebrantou, prejudicou, frustrou a lei de Moisés), conforme demonstrado em Hebreus, 10:1° e 2. Inclusive, há muito mais versículos que comprovam que Paulo era contrário a doutrina dos fariseus, assim como Jesus também. Portanto subestimaram nossa inteligência. Todo mundo ler esse absurdo e muitos outros e ignoram, pensando que foi Paulo quem escreveu realmente tal sentença de morte.
Veja como a Bíblia se refere de forma clara sobre esse assunto, através das palavras do próprio apóstolo Paulo e João Evangelista:
O precedente mandamento é abrogado (anulado) por causa da sua fraqueza e inutilidade, (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus (Apóstolo Paulo - Hebreus, 7:18 e 19).
A lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre (Apóstolo Paulo - Hebreus, 7:28).
Os judeus procuravam matar Jesus, porque Ele não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. Então Jesus respondeu: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o Pai não fizer através dele, porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente (João Evangelista - João, 5:18 e 19).
A lei (das religiões equivocadas) cria homens fracos, mas as palavras que veio depois constitui homens (Filho de Deus - Vida) perfeito para sempre. Mas não por acaso, porém se compreendermos o significado de tais palavras otimistas. No entanto, enquanto acreditamos que somente Jesus foi filho de Deus, nunca vamos compreender corretamente.
A lei nenhuma coisa aperfeiçoou. A lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas as palavras otimistas que veio depois através de Cristo revelam a verdadeira identidade espiritual da humanidade como sendo também Filhos de Deus, perfeitos para sempre ou eternamente (João 10:34). Ou seja, Paulo compara o que a lei religiosa faz ao ser humano. A religião moralista deixa o homem debilitado devido à ideia de pecado, e as palavras positivas do Espírito de Cristo (Consciência), revela nossa verdadeira identidade espiritual aqui e agora, devido não levar em conta o pecado (II Coríntios, 5:19). Conclusão, o apóstolo Paulo criticava constantemente a lei, quebrantava a lei. Logo, ele não poderia ter escrito o versículo de Hebreus, 10:28.
Conforme está escrito acima, em “Hebreus 10:28”, o apóstolo Paulo e inclusive Jesus deveriam morrer caso estivessem ainda vivos, porque, além de Paulo, Jesus também quebrantava a lei de Moisés (o 4° mandamento – Êxodo, 20:8), a obrigação de guardar o sábado, por exemplo.
Este mandamento ignorado pelo o próprio Jesus e seus discípulos, faz parte dos dez mandamentos de Moisés. Se Jesus fez isso, significa que, mesmo que tais normas tenham sidas orientadas por Deus no passado, serviram apenas para a época que foi criada, devido à necessidade e ignorância do povo.
Observe atentamente que Jesus disse nos versículos (João, 5:18 e 19) que Ele era humano, e enquanto homem carnal era limitado como nós, não podia fazer coisa alguma por si mesmo, se a sabedoria da vida interior (lucidez espiritual) não fizesse através dEle (do homem humano, mortal).
Jesus sendo fisicamente humano como nós (I João, 4:1 a 3), contudo não podia fazer coisa alguma por si mesmo, então o que ou quem fazia através dele? Dessa forma, Jesus exemplificou que a lei foi feita para o ser humano que não vivia a sua verdadeira identidade espiritual interior, principalmente na época que a lei foi escrita para um povo bárbaro. Portanto, Ele não tinha nada a ver com isso, ou seja, estava acima das leis deste mundo aparente.
Se Jesus não estava agindo segundo a vontade humana, mas segundo a vontade da vida interior (do Pai, linguagem bíblica), logo Ele não estava sujeito ao condicionamento da mente humana dualística, nem sujeito as leis deste mundo.
O próprio Paulo tece uma crítica a lei, que muitos interpretam como elogio. Veja:
Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei,porque pela lei vem o conhecimento do pecado (Apóstolo Paulo - Romanos, 3:19 e 20).
Preste atenção: Tudo o que a lei diz é para que todo o mundo seja condenável ou condenado diante de Deus. Observe se ainda hoje não é isso que está acontecendo no mundo inteiro através da mensagem do evangelho, através da “ciência do bem e do mal”, falsa ciência ou falsa psicologia de redenção.
Ou seja, a lei diz respeito aos que se encontram debaixo da lei. E você ainda está subjugado pela lei (religiões equivocadas e moralistas)? Você ainda mantém a boca fechada e aceita ingenuamente a condenação da lei? A lei condena porque é exatamente pela lei que vem a ideia de pecado (má consciência). Ela mantém a crença moralista em dois supostos poderes ao mesmo tempo (bem e mal), como sendo duas verdades absolutas. A consciência de pecado ou má consciência que nos condena em vão.
Então, é verdade que todos aqueles que quebrantarem a lei de Moisés devem realmente morrer conforme está escrito em Hebreus 10:28? As pessoas vão continuar aceitando a doutrina dos fariseus, como se fosse de Cristo ou do apóstolo Paulo?
Naquela época, os religiosos viam Jesus como um homem comum e pecador e não como um deles, os quais se consideravam bons e justos. Basta prestar atenção no que está escrito e querer ver realmente o que ocorreu de fato na história bíblica, ao invés de fantasiar mentalmente.
Observe o que os religiosos daquela época pensavam e falavam a respeito de Jesus:
Alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles (João Evangelista - João, 9:16).
Veja bem, “Jesus não guardava o sábado”, nem seus discípulos. Isto é um fato histórico e não crença nem interpretação religiosa. Portanto, não guardar o sábado (lei de Moisés) significava quebrantar o sábado (João, 5:18 e 19) ou quebrantar a lei de Moisés.
Quanto ao versículo 28 de Hebreus (capítulo 10) citado acima, significa sentença de morte (olho por olho e dente por dente), conforme a lei de Moisés que os próprios, Jesus e o apóstolo Paulo ignoraram (doutrina de morte e condenação), conforme Paulo costumava chamar ou criticar. Pois, continuam ainda hoje pregando da mesma forma e não percebem o óbvio. E ainda acreditam que são os donos da verdade.
Foi exatamente este evangelho de morte e condenação, o qual prevaleceu e ainda está entre nós, que crucificou a Jesus, porque Jesus era contrário a lei de Moisés já deturpada (João, 10:33), (João, 19:7). Infelizmente tal doutrina sombria se misturou posteriormente em tudo o que Paulo havia escrito. Fizeram, todavia a maior confusão, pois não foram capazes de sequer entender nem um pouco, a ciência que Paulo havia escrito.
Observando atentamente os versículos, qualquer um pode perceber que tais pessoas eram por demais ignorantes. E já que os próprios seguidores e os pregadores da Bíblia hoje, não obedecem mais às instruções de tal versículo (Hebreus, 10:28), significa que eles próprios estão cientes que a Bíblia foi adulterada. Porém negam e fingem não haver percebido nenhuma modificação. Caso contrário, se realmente ainda não perceberam que aquela estupidez e mau gosto não têm nada a ver com Jesus e Paulo, então só o que impedem de continuarem agindo dessa forma cruel e vingativa, são as Leis da Constituição atual. Portanto, olha aí o problema identificado também pelo filósofo Nietzsche!
Era esse tipo de coisa mesquinha que Nietzsche questionava. Muitas pessoas fingem que não estão enxergando as condenações do Novo Testamento, devido o fanatismo religioso. Foi exatamente este o Evangelho moralista (de morte e condenação) que segundo Paulo, anunciava Cristo de forma fingida (Filipenses, 1:18 e 19). Este falso evangelho prevaleceu e se espalhou pelo mundo inteiro.
Hoje, porém, não seguem mais ao pé da letra este versículo específico que condena a "nossa vida" (ou, a vida), e conduz o ser humano para a morte. Mas, e todos os demais versículos que condena a vida, seguidos até hoje ao pé da letra, como sendo ensinamentos de Jesus e de Paulo?
Enquanto isso, tais versículos de morte e condenação "Hebreus, 10:28" entre outros, continuam escritos dentro da Bíblia (no Novo Testamento). E, se em determinada época da existência, tentarem por em prática novamente como no passado, conforme está escrito? Essa questão é séria, delicada e de fundamental importância, pois diz respeito ao futuro da humanidade! Lembra-se da "Santa Inquisição"? É necessário deixar de ser religioso ingênuo e tornar-se realista e consciente.
Aproveite e faça uma pesquisa sobre a Santa Inquisição (Santo Ofício), embora tal estupidez e crueldade foi amenizada posteriormente pela história. As pessoas inteligentes e os livros dos mais sábios foram queimados literalmente nas denominadas “fogueiras santas”. E isso pode voltar a acontecer. Seria mais uma verdadeira tragédia e mais um atraso para a ciência. Por favor, não deixem que isso volte a acontecer, fazendo a sua parte de modo inteligente e criativo. Não continuemos de braços cruzados, apenas assistindo acomodados. Observe a mentalidade de alguns líderes e fundadores de religiões. Tem alguns que são fanáticos e perigosos. Sejamos realistas.
Quanto àqueles que já morreram, observe a doutrina sombria que deixaram a seus seguidores. São especialistas na falsa ciência do bem e do mal. O problema não é acreditar no bem e no mal ao mesmo tempo (contradição), como sendo ambas verdades absolutas, porém acreditar mais no mal do que no bem. Condenam tudo a sua volta, tudo é considerado feio e pecado. Não há nenhuma liberdade, beleza nem otimismo. Observe.
Perceba como a Bíblia vai sendo adulterada aos poucos, de acordo com a preferência e conveniência de outros. Clique aqui e confira (enquanto o link estiver disponível). Não fica difícil compreender que no passado também foi assim.
Edmilson S. Jesus
